Nenhum ser humano alcança a Divindade Sagrada
sem primeiro mergulhar nas águas de si mesmo.
Águas profundas, espelho da alma,
onde medos e dúvidas flutuam como sombras.
É preciso descer ao mais íntimo,
onde o espírito sussurra a verdade oculta,
pois só quem enfrenta sua própria escuridão
pode abraçar a luz que o transforma.
Renascer não é apenas um ato,
é um estado, um ciclo eterno.
É o encontro com o que foi perdido,
e a entrega do velho ao sopro do novo.
Como o rio que nunca se cansa de fluir,
a alma deve aprender a se moldar,
serenar suas águas,
e deixar que o Espírito sopre onde quiser.
A Divindade não é um caminho a ser trilhado,
mas um lar a ser reencontrado,
e esse reencontro exige entrega:
a morte do ego,
o florescer do divino.
Só aquele que renasce em si mesmo,
lavado pela água e guiado pelo Espírito,
compreende que a Divindade
não está distante,
mas sempre esteve dentro de nós.
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