Quando o véu da ilusão se desfaz,
e nossos olhos despertam para o eterno,
percebemos que Deus é o único destino,
a senda pura que conduz à salvação.
Não há atalhos nem companhias externas,
pois a jornada é solitária na matéria,
mas repleta de luz divina no espírito.
Deixar para trás os laços do mundo,
não é abandono, mas libertação.
O amor verdadeiro não prende,
ele acolhe e liberta,
reconhece que a alma pertence ao infinito,
e que o coração repousa no Criador.
Caminhamos com fé,
abraçando a solitude como amiga,
pois é nela que ouvimos a voz de Deus,
que guia cada passo com sabedoria.
Desprendemo-nos das amarras terrenas,
dos apegos que limitam nosso voo,
e encontramos a verdade que nos define:
somos filhos do Eterno,
e nossa morada é o Divino.
Neste amor pleno e infinito,
descobrimos quem somos,
não apenas poeira de estrelas,
mas luz viva do Altíssimo,
destinados a retornar ao lar que nunca deixamos.
Seguir a Deus é abraçar a liberdade,
é amar sem prender,
é ser sem temer,
é viver o propósito para o qual fomos criados.
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