Nas trilhas sinuosas da existência, a dor se torna uma guia silenciosa. Ela penetra a alma como um raio, desnudando as ilusões que carregamos, revelando verdades que antes estavam escondidas nas sombras do ego.
É pela dor que a alma se curva, deixando para trás o orgulho e o medo, despojando-se das máscaras que a aprisionam. Na honestidade que brota do sofrimento, descobrimos que a essência de ser é pura e livre.
A dor, com sua força transformadora, rasga os véus do engano e expõe o âmago daquilo que somos. E é nesse lugar de total entrega, onde todas as mentiras se dissolvem, que encontramos a paz eterna — não como um prêmio, mas como um retorno àquilo que sempre fomos.
A sabedoria surge quando aprendemos a abraçar o sofrimento como parte do caminho, reconhecendo que ele não nos destrói, mas nos molda. A alma, honesta em sua dor, floresce em serenidade, tocando o eterno com humildade e amor.
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