Na quietude que dissolve o ego,
O espírito renasce em brumas suaves,
E o que era prisão se torna vento,
A dissolução é o abraço das chaves.
Universos sagrados dançam no invisível,
Constelações de luz tecem caminhos,
Somos poeira e somos infinito,
Filhos do eterno, entrelaçados destinos.
A humanidade, tão perdida e tão achada,
Reconverte-se ao chamado divino,
Desfaz o véu que cega o olhar,
E se banha no brilho cristalino.
Cada alma um reflexo do todo,
Cada coração uma centelha a pulsar,
Na dissolução, encontra-se o uno,
E o amor volta a nos guiar.
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