No início, antes do tempo e da matéria, havia o Espírito Pai. Ele, o Criador de tudo, se expandia como luz infinita, sustentando em si a essência da vida e da evolução. Cada alma criada era uma centelha dessa luz, um fragmento do infinito com potencial para retornar ao seu estado original de perfeição.
A evolução espiritual não é linear, mas um círculo que nos reconecta à origem. Deus, o Espírito Pai, manifesta-se em cada experiência, nas lições que aprendemos, nos erros que corrigimos e no amor que compartilhamos. Ele guia, silenciosamente, cada alma para compreender que, apesar das separações aparentes, todos somos um só.
O mundo divino é o plano onde essa verdade se torna clara. Nele, as almas percebem que suas dores e aprendizados, seus erros e triunfos, são passos no caminho para reencontrar o Pai. Através das dimensões espirituais, cada alma, em sua jornada, é como uma gota d'água retornando ao oceano — fundindo-se, mas sem jamais perder a identidade que a faz única.
Deus não impõe evolução, mas a sustenta com paciência infinita. Ele nos oferece o livre-arbítrio, para que cada escolha, mesmo as que nos afastam, sirva de ponte para a consciência maior. A vida física é o reflexo da espiritual, e cada passo em direção ao amor verdadeiro nos aproxima do Espírito Pai, cuja essência é a própria harmonia.
Ao fim, a evolução espiritual é o processo de percebermos que nunca estivemos separados de Deus. É a aceitação de que a jornada para fora de nós mesmos é, paradoxalmente, o caminho de retorno ao lar — ao Espírito Pai, onde tudo começou e onde tudo se completa.
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